Pois bem.
Pois mal.
Hoje, fatídico dia dezessete de outubro do ano de dois mil e treze a
Alguns culpam a presidentE do Brasil, mas só pela zoeira, sem nenhum argumento. Outros defendem que não foi ela quem colocou o preço final no console. Ambos estão corretos. Quero dizer, é claro que a Dilma não disse "o preço vai ser quatro mil, se virem", PORÉM, o sistema tributário brasileiro é essa zona que ninguém entende: nem como funciona, muito menos para onde os trilhões de reais que os brasileiros pagam todo ano vão. Logo, ela é conivente com esse sistema que mais parece um bordel. Mas claro que nem todo mundo enxerga isso. De qualquer forma, se ela conseguisse mexer nesse vespeiro e promover uma reforma tributária que há anos dizem que vão fazer mas ninguém mete a mão na massa, se ela fizesse isso conseguiria uma reeleição. Mas acho que ela está mais preocupada em atualizar o Twitter para fingir estar mais perto do público e, por meio desse golpe baixo, angariar eleitores.
O curioso é que o caos tomou proporções tão grandes que foi para além do mundinho gamer. Varejistas brasileiros estão prostitutos com o preço. A Acigames teme que esse tiro do pé da Sony seja o começo do fim da marca em se tratando de games. Até o IGN, famoso portal internacional de jogos, comentou o preço: aqui o PS4 chega a US$1,800, sendo que lá é vendido a US$399. E mais, o Xbox One custa lá US$499 e aqui chega a R$2,200.
É como eu disse nesse texto, o nicho de jogadores brasileiros é pequeno (apesar de sermos o quarto maior mercado de gamers do mundo), mas a discussão pode ir muito além do videogame. Vai pra tudo que a gente paga. Paga obrigatoriamente e não tem como fugir ou pedir retorno. E semana que vem tem o Brasil Game Show, incluindo manifestantes que se organizam por Facebook para usarem nariz de palhaço no estande da Sony. Quero só ver.
#semviolência
-G-
Nenhum comentário:
Postar um comentário